segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

PLANO DE AULA DA DICIPLINA DE INFORMÁTICA EDUCATIVA


ATIVIDADE: livro virtual.

PÚBLICO ALVO: crianças de 07 a 14 anos.

OBJETIVO ( OS )CONCEITUAL(AIS):

Desenvolver a leitura e a escrita

OBJETIVO( OS ) PROCEDIMENTAL(AIS ):

Manusear o microcomputador e seus periféricos

OBJETIVO (OS ) ATITUDINAL( AIS ):

Desenvolver o Gosto pela leitura e pela escrita.

CONTEÚDO: Gramática

PROCEDIMENTO E RECURSOS:

Cada aluno ou em dupla escolherá um tema

para montar um livro virtual.

O micro computador e o educador serão mediadores

dessa atividade construída.

AVALIAÇÃO:Primeiro será feito uma avaliação

do aproveitamento em grupo dessa atividade.

A atividade será avaliada pela participação

e integração do grupo em sala.

Os alunos serão avaliados pelo tema trabalhado,

pela integração de grupo, pela criatividade e

pela apresentação do conteúdo.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009




ASSIM É A PEDAGOGIA...
É estar disposto a amar não importa a quem!
É estar disposto a doar se não importa a quem!
É sorrir e chorar junto de "não importa a quem"










AOS COLEGAS E PROFESSORES, DA TURMA DE PEDAGOGIA DE 2009 DO TURNO DA NOITE E DA MANHÃ: AGRADEÇO A DEUS, POR ESSE SEMESTRE COM VOCÊS. VOCÊS SÃO PESSOAS MARAVILHOSAS E ABENÇOADAS POR DEUS.
TODO PEDAGOGO (A) É UMA PESSOA LINDA E MUITO ESPECIAL,POIS É ALGUÉM QUE SE PREOCUPA COM O SABER DO PRÓXIMO.
QUE DEUS CONTINUE NOS ABENÇOANDO E NOS PROTEGENDO COM O SEU MANTO SAGRADO.

domingo, 13 de dezembro de 2009




A PSICOLOGIA
E O FENÔMENO BULLYNG




O bullying na escola define-se do seguinte modo: "um aluno está a ser provocado/vitimado quando ele ou ela está exposto, repetidamente e ao longo do tempo, a acções negativas da parte de uma ou mais pessoas" (Olweus, 1993) Considera-se uma acção negativa quando alguém intencionalmente causa, ou tenta causar, danos ou mal-estar a outra pessoa. Esse repetido importunar pode ser físico, verbal, psicológico e /ou sexual.
Devido às consequências e efeitos negativos destes comportamentos para o desenvolvimento e para a saúde mental, é de extrema importância que as escolas não neguem que o problema existe e que se dissipe a noção, de pais e educadores, de que este tipo de comportamento é uma parte normal do crescimento. Isto também porque a liberdade do medo do não é suficiente para assegurar uma aprendizagem com sucesso mas é uma condição necessária para a aprendizagem eficaz.
Em Portugal, têm sido feitos vários estudos sobre a problemática do bullying. Estes envolvem aspectos como a tradução da palavra “bullying” para português”, a observação dos comportamentos de bullying nos recreios, a caracterização das vítimas, dos agressores e das vítimas-agressoras e a prevalência deste tipo de comportamentos e a sua monitorização a nível nacional.
Nas investigações com amostras nacionais representativas (Carvalhosa, Lima e Matos, 2001; Carvalhosa e Matos, 2004) verificou-se que, em 1998, 42.5% dos alunos entre os 11 e os 16 anos de idade relataram nunca se terem envolvido em comportamentos de bullying, 10.2% afirmaram serem agressores (uma vez ou mais, no último período escolar), 21.4% referiram serem vítimas (uma vez ou mais, no último período escolar) e 25.9% eram simultaneamente vítimas e agressores. Já em 2004, verificou-se que 41.3% dos alunos nunca se envolveram em comportamentos de bullying, 9.4% são agressores, 22.1% são vítimas e 27.2% são tanto vítimas como agressores. Pode-se assim concluir que em Portugal, existem taxas elevadas de comportamentos de bullying, nas escolas.
Para a vitimação e para a provocação, os comportamentos mais referenciados são o “gozar, chamar nomes, fazer troça”, “dizer mentiras, espalhar boatos”, “fazer comentários ou gestos ordinários e/ou piadas sexuais” e “excluir, deixar de fora de actividades de propósito” (Carvalhosa e Matos, 2005). Num estudo comparativo sobre a evolucão do fenómeno em Portugal, verificou-se que a frequência dos comportamentos de vitimação e de provocação, uma vez por semana ou mais, aumentaram nos últimos anos nas escolas Portuguesas (Carvalhosa e Matos, 2004). Nas escolas estes fenómenos são muitas vezes despercebidos na sua verdadeira extensão e expressão.
Ainda destacamos:
dos alunos portugueses entre os 10 e os 18 anos, 23.5% estão envolvidos em comportamentos de bullying, 2 a 3 vezes por mês ou mais, ou seja, 1 em cada 4 alunos.
os rapazes envolvem-se mais em comportamentos de bullying na escola, quer como agressores, quer como vítimas, quer com duplo envolvimento (simultaneamente agressores e vítimas);
o envolvimento em comportamentos de bullying parece ter um pico aos 13 anos, embora os mais novos (11 anos) se envolvam mais, enquanto vítimas;
nos últimos anos, verificou-se um aumento na frequência de bullying, uma vez por semana ou mais, quer em relação a provocar os outros quer em relação a ser vítima.

SUPORTE SOCIAL
O suporte social é considerado um factor protector para o envolvimento em comportamentos de bullying. Através de utilização de modelos de equações estruturais, uma análise factorial confirmatória revelou que os modelos dos 2 factores correlacionados (Suporte dos Amigos e da Família; Suporte dos Colegas e dos Professores) se ajustam aos dados (CFI de 0.95 e de 0.94) (Carvalhosa, Oddrun, Hetland, submetido a). Os resultados indicam que na escola, as vitimas e as vítimas-agressoras recebem menos suporte dos colegas e os agressores recebem menos suporte dos professores; fora da escola, as vitimas tem menos suporte dos amigos. Podemos concluir que diferentes padrões de suporte social, dentro e fora da escola, foram encontrados para as vitimas, os agressores e as vítimas-agressoras. Estes resultados podem guiar o desenvolvimento de intervenções para a prevenção do bullying.

COMPARAÇÃO INTERNACIONAL
O estudo Health Behaviour in School-aged Children (Currie, Hurrelmann, Settertobulte, Smith, & Todd, 2000), envolvendo 35 países e regiões maioritariamente europeus, aponta que cerca de 30 % dos jovens entre os 11 e os 15 anos reportam envolvimento em bullying, estando os rapazes mais envolvidos do que as raparigas, em todas as idades e que as últimas optam mais por formas de bullying indirecto como manipulação social e agressão verbal.
Como podemos ver pela observação do Gráfico, em Portugal são sempre os rapazes que mais referem serem vítimas de bullying. Comparativamente com os outros países envolvidos no estudo, os jovens Portugueses com 11 e 13 anos de idade colocam Portugal em 4º lugar no ranking da vitimização na escola.
Em relação a agredir os outros, o Gráfico revela que são também os rapazes quem mais provoca os outros nas escolas Portuguesas. Os dados dos jovens de 11 anos de Portugal quando comparado com os outros 35 países em relação a provocar os outros, pelo menos 2 ou 3 vezes por mês, nos últimos 2 meses, fazem com que ocupemos o 6º lugar no ranking do bullying na escola.
A prevalência do bullying foi investigada em 29 países (ter sido vítima e ter provocado outros), assim como as diferenças entre grupos etários e foi ainda explorada a relação entre o bullying e o Produto Interno Bruto (PIB) (Carvalhosa, Oddrun, Hetland, submetido b). A análise revelou que existe uma grande variação entre os países quando se comparou a frequência de bullying comportamentos. A percentagem de vítimas variou entre 5,8% na Suécia e 40,1% na Lituânia, bem como a percentagem de agressores variou de 3,4% em Inglaterra e 34,4% também na Lituânia. A curva em U foi encontrada em todos os grupos etários, quando o PIB e o bullying foram investigados. As novas estratégias de prevenção têm que se distinguir por um compromisso de combater as desigualdades macro-determinantes através de políticas informada por provas científicas. O envolvimento com macro-determinantes e com provas científicas apresenta um grande desafio para a comunidade científica e política.

MODELO ECOLÓGICO
De acordo com a teoria dos sistemas ecológicos (Bronfenbrenner, 1979), o desenvolvimento humano ocorre num conjunto de sobreposições de sistemas ecológicos e foca o relacionamento de um indivíduo dentro do seu contexto social. Todos estes sistemas cooperam para influenciar o que uma pessoa se torna à medida que se desenvolve.
Bronfenbrenner (1979) sugere que um indivíduo se desenvolve dentro de um contexto ou ecologia e este autor estrutura o ambiente em termos de uma série de círculos concêntricos (ver Figura), em que o círculo no centro é a pessoa rodeada por microssistemas (e.g., pessoa - família, pessoa - pares, pessoa - escolar e pessoa - comunidade). Nenhum sistema pode ser considerado um microssistema se não está em contacto directo com a pessoa por um período de tempo significativo. O próximo círculo é o mesossistema, que é um nível intermédio de influência envolvendo ligações entre dois ou mais microssistemas (e.g., a relação entre a escola e a família, a família e os vizinhos, o bairro e a escola). Em volta deste está o exossistema, que inclui as definições sociais que só afecta a pessoa indirectamente (e.g., o trabalho dos pais, as redes sociais da família). O círculo mais longe do centro é o macrossistema, que influencia a pessoa através da cultura, de normas, de estilos de vida, sistemas de crença, recursos materiais ou mudanças globais. O desenvolvimento de uma pessoa também será influenciada por mudanças temporais - o cronossistems. Este sistema incorpora a dimensão de tempo (e.g., entrada na escola, puberdade, uma morte na família).
Alterações ou conflitos em qualquer sistema terá um efeito em todos os outros sistemas. Baseado nesta teoria, o bullying é visto como um fenómeno que afecta o desenvolvimento ecológico das crianças e dos jovens.

CONCLUSÃO
Apesar de a maioria dos comportamentos de bullying ocorrerem na escola, a sua prevenção deverá centrar-se em toda a comunidade.
Todas as pessoas têm um papel importante a desempenhar: Observar de inicio quando a brincadeira passou seus limites,quando entre dois ou mais, somente um não esta gostando da "brincadeira".
Eu gostei muito do tema trabalhado com a professora Sandra em aula sobre o bullyng,pois trabalho com crianças de 06 a 14 anos que iniciam sempre o bullyng de maneira "inocente". Aprendi com ela meu posicionamento enquanto educadora, como e quando devo fazer parar. O que devo falar com o agressor e também com a vítima.
Realmente foi uma aula que me encantou muito e trará muito retorno, principalmente as crianças que estiverem sob minha responsabilidade.




TEORIA DE SKINNER

Burrhus Frederic Skinner nasceu em 20 de março de 1904 na cidade de Susquehanna na Pensilvânia. Graduou-se em Psicologia em 1930 e terminou seu doutorado em 1931. Trabalhou na Universidade de Minesota e quando ingressou em Harvard influenciou toda uma geração de estudantes. Morreu em 1990 vítima de leucemia.
No entender de John Watson (1878-1958), que cunhou o termo “Behaviorismo” em 1913, esse era o método apropriado para entrar na mente, entidade que há séculos escapa da investigação filosófica.
Skinner baseou suas teorias na análise das condutas observáveis. Dividiu o processo de aprendizagem em respostas operantes e estímulos de reforço, o que o levou a desenvolver técnicas de modificação de conduta na sala de aula.


Para mim, enquanto pedagoga em formação e educadora atuante,aproveitei muito as rodas de conversas com o grupo e com a professora Sandra ,por exemplo sobre a teoria de SKINNER,que nos mostra com sua teoria o poder da observação.Ele acredita que todo ser humano pode aprender e a se desenvolver através do estimulo de reforço ,que seria de conduta observável.

PSICOLOGIA



CRIANÇAS INVISÍVEIS
Segundo Skiner,acreditamos que todo ser humano tem como fonte de aprendizado o meio em que vive, os estimulos e os reforços que direta ou indiretamente são vistos e usados como observação ,sendo direcionado e até compreendido como aprendizado inter pessoal ,que será levado como teoria ou exemplo de vida.
No caso de Blanca,ela passou sua infância convivendo com estimulo "oculto",que foram as drogas e a doença HIV.
Mesmo não tendo acesso direto a esse estímulo, Blanca teve como resposta em sua adolescência o medo e a insegurança, que a fez se isolar do grupo escolar;chamando para sí um reforço a qual fez sentir se ainda mais distante do meio onde vivia.
Seus pais tentando protegê-la esconderam dela uma verdade a qual independente do querer deles estavam dando a Blanca como resposta em seu desenvolvimento
uma menina introvertida e de baixo estima.
OBS: Essa atividade,pedia que comparássemos o filme assistido com a teoria da aprendizagem social, do livro psicologia do desenvolvimento ,escrito por Ãngela M.Brasil Biaggio.
Esta teoria argumenta que o pensamento, o sentimento e o comportamento humano podem ser decisivamente alterados pela observação. Portanto a experiência socialmente mediada adquire um papel central dentro dessa concepção.












PEDAGOGIA SOCIAL

EDUCADOR SOCIAL
Segundo Paulo Freire,educador social é todo aquele que tem o desejo de fazer diferente com pessoas que se sentem diferentes.
É todo aquele que busca de si o melhor para oferecer ao próximo.
Ser um educador social é querer acabar com a discriminação e o preconceito. É criar laços de afectividade e selar compromissos com todos aqueles que representam a vulnerabilidade em nossa sociedade. É apostar no próximo,é incentivar e mudar o pensamento daqueles que dizem "eu não consigo" "eu não posso "eu não mereço" .
Um educador social, seja ele de rua, de SASE, de EJA ou de qualquer outra nomeclatura que venha a surgir , não vê seu aluno com olhar de "misericórdia"
mas sim com um olhar de "capacidade" "potencial" 'igualdade". É isso que motiva todo aquele que já perdeu as esperanças. É isso que trará de volta a sociedade aquele que sua baixo estima o fez se esconder.
Formação para um educador social é fundamental, mas o que o diferencia entre todos é o amor e a esperança que ele consegue desencadear nessas pessoas, que já não confiam em mais nada e em mais mingúem.
No dia 04 de Dezembro meus colegas de sala, apresentaram um trabalho sobre educador social. Eles nos mostraram com seus teóricos Paulo Freire e outros que nem todos educadores estão preparados para serem educadores sociais.
Ser educador social é mais do que ensinar,é aguçar a curiosidade de descobrirem e desvendarem o poder do saber, é ensinar com o coração e com a alma, é acreditar acima de tudo no seu próximo,é devolver aos cidadãos do bem o orgulho e a auto estima que a sociedade conseguiu destruir com as indiferença ,o preconceito e a discriminação com as pessoas em vulnerabilidade.

Eu enquanto educadora social, aposto no social e gostaria muito que todos educadores apostassem também, que as escolas levassem para as salas de aula o social. Somente assim diminuiria as diferenças, hoje tão expostas em nossa sociedade.